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Será que é hora de descontaminar sua plataforma/FPSO?
Você, supervisor ou gestor que está embarcado, está preocupado com os níveis de radiação na […]
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Se você trabalha com fontes radioativas ou sabe que existe uma no seu meio ambiente de trabalho, precisa ficar atento a como está acontecendo (ou NÃO está) o descarte de fontes da empresa!
Todo equipamento que possui uma fonte radioativa incorporada, apesar de ter um tempo de vida útil bem extenso, em algum momento, deixa de ser possível de ser utilizado para o processo.
Por exemplo: para fazer um processo ser medido, você precisa de uma fonte de um valor de X mCi. Depois de um tempo, com o decaimento natural do material radioativo, o valor de mCi cai pela metade.
Por mais que a tecnologia do sistema sensor tenha avançado, você ainda assim precisa de uma atividade com valores próximos do inicial e essa fonte, com o valor de mCi pela metade, não comporta mais a capacidade necessária para o processo.
Em paralelo a isso, você tem equipamentos que podem ser danificados durante o processo. Eles podem se tornar rejeitos também. E muitas vezes pode compensar mais comprar um equipamento novo ao invés de mandar o equipamento ser reparado no exterior e importá-lo novamente depois, além dos próprios gastos com a reparação.
O que é comum acontecer é que o equipamento fora de uso pode ficar armazenado no bunker da empresa por muito tempo. Como ele não está mais dando lucro ou funcionando de forma correta, acaba ficando largado e esquecido.
Hoje em dia, por conta das legislações vigentes, as chances de acontecer um acidente radioativo são quase nulas.
Mas, por conta da falta de cuidados com materiais radioativos, tivemos, há mais de 30 anos, o acidente de Goiânia com o Césio-137. Ele foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo fora de usinas nucleares. O brilho azul emitido pelo Césio-157 ficou até conhecido como Brilho da Morte!
Se a transferência do equipamento que continha a cápsula com o Césio-137 fosse feito de forma correta, entregando-o para que a CNEN o armazenasse de forma correta até que o novo centro de Radioterapia de Goiás estivesse pronto, seria tudo diferente!
As leis estão aí para serem seguidas à risca. Assim, você evita que acidentes de trabalho possam ocorrer, o que acarretaria em prejuízos humanos, materiais e ao meio ambiente.
É importante saber que a radiação – e em especial a radiação ionizante – causa diversos efeitos biológicos às pessoas expostas a ela, dependendo da dose de exposição.
Se você quer evitar todos os efeitos da radiação ionizante no ambiente de trabalho precisa de um Serviço de Radioproteção bem preparado.
Se você é ou a sua equipe possui um IOE (Indivíduo Ocupacionalmente Exposto), estabelecer um Plano de Radioproteção detalhado e eficiente é mandatório!
Quando você trabalha em uma indústria que utiliza fontes radioativas em seus processos, é necessário que todos os profissionais expostos à radiação tenham a proteção adequada, de acordo com as normas da CNEN.
Também é possível contratar empresas especializadas para cuidar da sua proteção radiológica se, por algum motivo, for gerada muita dor de cabeça ao implementar um Serviço de Radioproteção por conta própria.
Para você que deseja ser um especialista no assunto, preparamos um material completo com tudo o que você precisa saber sobre Radioproteção.
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